Com base nas formulações de dietas recebidas, 60% das fazendas do estudo utilizavam silagem de milho como sua principal fonte de forragem. Diferentes tipos de pré-secado eram a segunda fonte de fibra. A maioria das fazendas que utilizavam pré-secado como sua principal fonte de forragem residia no Leste, ON e QC. Três fazendas no total (1,9%) utilizavam feno como sua principal fonte de forragem. As diferenças observadas no tipo de forragem utilizada na fazenda podem ser atribuídas a fatores regionais e ambientais.
O ingrediente principal do concentrado da
TMR era o milho. Semelhante à distribuição de silagem de cevada, 14,4% das fazendas tinham grãos de cevada como sua principal fonte de concentrado, mas dessas fazendas, 91% estavam no Oeste. O que corrobora com as características daquela região ligadas principalmente ao período curto para
plantio e corte do milho. A maioria (61%) das fazendas fazia a inclusão de gordura de palma.
A grande maioria das fazendas
alimenta ração peletizada no robô, com as fazendas restantes alimentando uma ração texturizada. 45,2% dos rebanhos incorporaram trigo (principalmente farelo de trigo) como principal ingrediente em sua formulação de concentrado no robô. O segundo ingrediente mais comum era o milho, seguido do grão de cevada (a maioria no oeste). Um outro estudo aponta que as vacas aumentam as visitas ao robô quando as rações possuem em sua composição trigo ou uma mistura de cevada e aveia em comparação com o milho.
Farelo de soja foi a fonte de proteína mais comum, com farelo de canola como o próximo. As fazendas restantes alimentavam farelo de trigo ou farelo de glúten de milho, como a principal fonte de proteína de seu concentrado para robôs. A diferença entre farelo de soja e canola está ligada a disponibilidade na região. Estudos sugerem que o
farelo de canola é mais atrativo e trazem resultados melhores para animais que estão em sistemas robotizados.
Com base nas formulações de dietas, mostraram diferentes estratégias de manejo alimentar ao longo da lactação, sendo uma mudança no aumento da proporção de ração no robô de acordo com os dias em leite. Estudos anteriores mostraram que as vacas ajustam sua ingestão de TMR quando há mudanças na alocação de concentrado robô. A média prevista de concentrado no robô, com base nas formulações de dieta, foi de 4,3 kg/dia. Estudos anteriores observaram que as vacas consomem pellets a uma taxa específica durante os primeiros minutos de alimentação, o que pode resultar em uma ingestão teórica de entre 3,85 e 7,84 kg/dia. Dessa forma, os diferentes rebanhos trabalharam ou com o aumento, ou com diminuição da quantidade de ração no robô para essa meta.